Bem sabe o meu amigo como me comovem as pastorícias nesses vales de rouxinóis ao desafio. E as volutas devolutas dos castelos, vendo um rio manso, ao longe e em suas margens. Transborda-me. Deixo um abracinho em ponto pérola.
... ah! o meu sonho de criança e que não me deixaram seguir. Quando me perguntavam "o que quer ser o menino quando fôr grande?" respondia sempre e pronto "pastorinho!" Porque familiares chegados eram da zona de Fátima, as férias grandes eram aí passadas e do "milagre" bem presente nasceu-me a convicção infantil. Seriam as entrevistas, a carinha em tudo o que era rádio, televisão e jornais, as viagens a Roma e, quem sabe? a santidade absoluta. O estrelato, enfim. Ao invés de cabras e mémés, o marranço em livros inúteis e o lugar anónimo num gabinete sem luz natural de uma instituição bancária, a analisar pedidos de empréstimos. Digam lá que a vida não é uma caixinha de surpresas?
6 comentários:
Bem sabe o meu amigo como me comovem as pastorícias
nesses vales de rouxinóis ao desafio.
E as volutas devolutas dos castelos, vendo um rio manso, ao longe e em suas margens.
Transborda-me.
Deixo um abracinho em ponto pérola.
... ah! o meu sonho de criança e que não me deixaram seguir. Quando me perguntavam "o que quer ser o menino quando fôr grande?" respondia sempre e pronto "pastorinho!"
Porque familiares chegados eram da zona de Fátima, as férias grandes eram aí passadas e do "milagre" bem presente nasceu-me a convicção infantil. Seriam as entrevistas, a carinha em tudo o que era rádio, televisão e jornais, as viagens a Roma e, quem sabe? a santidade absoluta. O estrelato, enfim.
Ao invés de cabras e mémés, o marranço em livros inúteis e o lugar anónimo num gabinete sem luz natural de uma instituição bancária, a analisar pedidos de empréstimos. Digam lá que a vida não é uma caixinha de surpresas?
Parece uma renda, daquelas que as senhoras prendadas, antigamente, sabiam fazer...
O friso, queria eu dizer:))
mais umas histórias contadas pelos azulejos
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