Santarém em passeio (10)















Mercado Municipal de Santarém: Azulejos 29 a 32.


Mais uns, enquanto vou ali e já venho.

Comentários aos comentários do postal anterior:

bettips - Saltar até Mafra? Pela Licínia inda ia. Mas não corro o risco de me perder? Ná, não é nada disso: tenho muito que fazer aqui, na lavoura. Qualquer dia dá em chover e não posso desperdiçar este bom e serôdio verão do são Martinho! O mano Rui que vá, até que tem muito tempo!
Duarte - Assim é. Mas o objectivo não é divulgar os coisos, a Câmara que se preocupe com isso! O verdadeiro intento é provocar a massa cinzenta que sarfa por cima do HTML e do java, pespegar-lhes com os coisos à frente dos olhos e obrigá-los a parir pérolas literárias como se de um colisor de azulejos se tratasse.
bettips - É insistente a mocinha! Penha tenho eu de não te conhecer em carne e osso para te dizer duas boas sobre mimos e romantismos. Conheces bem a secura do meu coração e a minha falta de sentimentos, e só posso considerar as tuas palavras uma reles provocação.
legível - Cuidado com essa falta de equilíbrio. Conheço um bom neurologista e arqueólogo que não se importaria nada de fazer umas escavações no teu cerebelo. Já agora outro bom conselho: Esquece o Modelo! Não é o melhor sítio para adquirir os teus vinhos de colecção. Evita as constipações e lê o teu horóscopo todos os dias.
Justine - Não desvies a conversa para os gatos. Deixa lá os encontros da molhada e concentra-te nos azulejos.
Teresa Durães - Já percebi que o teu mal é fome e isso já me pôs à procura de restaurantes em Santarém. Mas que isso não seja desculpa para produzires legendas para mais painéis.


Se quiseres ver:
- Os resultados já apurados da fase em curso, vai até ao blogue "O Mercado Municipal de Santarém".
- todos os postais sobre os azulejos, clica aqui.

4 comentários:

Justine disse...

Nº7:
O sentimento é de solidão e desamparo, diante das árvores frias e da estrada que se estreita e se afunda no horizonte longínquo. Mas o poeta diz que o caminho se faz a caminhar. Então o homem, insignificante e heróico, lá vai caminhando lentamente, enfrentando o vento áspero e levando às costas a carga da vida. Distraído e cansado, caminhará até chegar ao fim.Esperando sempre ouvir uma canção improvável.

[aí vai mais uma pérola...:))]

Teresa Durães disse...

(30)
estende a manta
onde te deitas
sorri e canta
das maleitas

(foi uma tentaviva lol)

Alberto Oliveira disse...

Ajulejo nº 31


"Vamos lá a mexer esses corpinhos que a sardinha já me está a fazer negaças!" assim falou Mestre Gregório procurando animar os seus homens que pareciam pouco entusiasmados com a expectativa de sairem para a faina naquela manhã que tinha acordado cinzenta e com o mar em carneirada. Sem que nada o fizesse prever, Juvenal o seu filho mais novo, que até ali se limitara a observar o trabalho dos pescadores, sugeriu "Oh pai! e se a gente cortasse um pedaço das redes, fizesse duas balizas e fôssemos jogar à bola?" Gregório quase fuzilava o filho com o olhar "Mas tu és parvo fedelho?! e depois do jogo o que é que comias? Golos e mais golos, não?!" O miudo receoso, baixou os olhos mas sempre foi respondendo "Oh pai! os golos não se comem, bebem-se... "

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Comentário:
Quando é o almoço-ajantarado em Santarém? ainda este ano? Próximo do Natal não posso que tenho de tomar conta duma remessa de renas que chegam à Portela no próximo dia 31.
Se fosse já amanhã é que era porreiro. Escusava de jantar hoje.

Alberto Oliveira disse...

... azulejo de azul
assim é que está bem...