Santarém em passeio (14)





























Azulejos do Mercado Municipal de Santarém: Painéis 49 a 55.

Últimos painéis. Qualquer visitante pode concorrer.

Se quiseres ver:

6 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Conheço muito bem estes azulejos, pois durante um ano lectivo, precisamene no meu 7º ano(do antigamente), passei lá diariamente, atravessava o jardim a caminho do Sá da Bandeira...
Belo Mercado!
Que se mantenha assim por dentro e por fora, embora não entre lá há umas boas dezenas de anos!
Mas recordo muito bem os sons, os cheiros, as cores..., quando lá ia com a tia em casa da qual estava.

Abraço

Justine disse...

Painel nº 49

É uma floresta de sonhos, a encosta. Para ela correm os dois amigos, sempre que podem fugir à escola monótona e descolorida.
Aqui, escondem-se dos mouros, travam batalhas definitivas,salvam princesas de destinos perversos. Lá mais acima, as velhas pedras, fonte primordial da imaginação infantil,observam serenamente o jogo da vida.

Alberto Oliveira disse...

Azulejo nº 55:

Quando Antónia assistia à desfilada das bestas ladeadas pelo trote elegante dos cavalos, levantando nuvens de pó imensas, lembrava-se sempre da cantilena que aprendeu em menina pequena: "Os cavalos a correr, as meninas a aprender, qual será a mais bonita que se irá esconder?" Nunca se tinha escondido fosse do que fosse na sua vida e agora dava-lhe para ali, casada e mãe de filhos: ocultava-se por detrás da cortina da casa senhorial para desfrutar da visão de Miguel, o garboso campino que a atormentava nos seus últimos sonhos. Não havia meio da poeira da vida assentar...

Alberto Oliveira disse...

Onde se lê "... pelo trote elegante dos cavalos... ", deve ler-se "... pelo galope desenfreado dos cavalos... ".


Agradecimentos e desculpas por estes sucessivos pedidos de rectificações.

Arábica disse...

Azulejo nº 53

Da lenda da pastora que tendo sede descobriu a estranha fonte à labuta das salinas sem mar à vista.
Do tempo das réguas da escrita à escrita da história, com oito séculos. História das marinhas de sal, reescritas no tempo através das eiras, dos talhos, dos esgoteiros, das brancas piramides de sal ao sol...

Rui Caetano disse...

Azulejos muito bonitos. São testemunhos de uma história que se deve preservar.